jueves, 29 de enero de 2009

Real Potosí, Mauro Machado y Palmeiras



Uno de los representantes más respetados del fútbol brasileño en Bolivia, sin duda, se llama Mauro Machado.

Arquero con regularidad técnica y física alarmante, Machado llegó a La Paz para jugar voley, pasando hambre y dificultades; poco después fue descubierto como buen arquero, ganándose el respeto y cariño inclusive de los eventuales adversarios.

Mauro estará nuevamente en la Libertadores (en la foto, triste después de una falla frente al Atlas de México por la Copa 2008), esta vez defendiendo los colores de Real Potosí. Por cuenta de ello, los periodistas responsables por el blog La Pelota (hospedado en GloboEsporte.com) realizaron una entrevista con Machado.

Las respuestas del buen arquero brasileño, demuestran la cabalidad de su personalidad y responsabilidad y, lo más importante, su cariño y agradecimiento por Bolivia.

Lean, en portugués:


O portero do Real Potosí é brasileiro. Chama-se Mauro Machado. Tem 34 anos. É gaúcho de Porto Alegre e joga no futebol boliviano há sete anos. Jogou cinco anos no Bolívar e dois no La Paz. Foi contratado recentemente pela equipe de Potosí. Abaixo reproduzo os principais tópicos da conversa com o brasileiro que, apesar de não cuidar da construção dos gasodutos, está infiltrado em terras bolivianas há algum tempo.

Palmeiras e a Pré-Libertadores – “Todos aqui estão eufóricos com a chance de passar dessa fase. Temos total convicção de que será um jogo de 180 minutos. O Keirrison é o principal atacante do Brasil neste momento e vamos fazer o máximo para segurar o ataque do Palmeiras no jogo de ida. E jogar aqui na Bolívia vai ser outra história”.

Altitude – “Não é preciso esconder que é mais difícil jogar com o efeito de uma altitude de mais de 4.000 metros. O atleta demora mais para se recuperar, a bola corre mais”.

Proibição da Fifa – “Não concordo com a posição da Fifa, que nos últimos anos tentou inviabilizar partidas de futebol em uma determinada altitude. Futebol também é cultura e os bolivianos têm orgulho do país onde vivem, onde nasceram. Alguns jogadores já morreram jogando ao nível do mar. Aqui nunca ouvi falar de nenhum incidente”.

De maneira educada, encerramos a rápida conversa porque o goleiro precisava se juntar aos companheiros de concentração para o jantar que começava a ser servido.

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